
Você já parou pra pensar na influência que a religião tem sobre as nossas vidas? Mesmo que não seja religioso, ou não tenha crença, já deve ter se deparado com comportamentos e pensamentos que tem uma origem religiosa.
Uma das coisas que mais atormenta as nossas vidas é a CULPA. Que sim, tem a origem na religão judaico-cristão. Às vezes, quando nos sentimos culpados, acabamos também pensando que aquilo é um abismo, que é algo muito ruim, que algo terrível irá acontecer. Quando cometemos um erro, o principal que podemos ter é a oportunidade de crescimento e aprendizado a partir desse erro. O erro como construção, não como destruição. Então por que quando erramos, a culpa vem com tanta força trazendo tanto sentimento ruim?
Nas religiões judaico-cristãs, o erro é visto como pecado. E sendo pecado, automaticamente existe um julgamento que acarreta em punição. Se você comete muitos erros, ou seja, muitos pecados, sua irá para um lugar muito ruim depois da morte, onde será severamente punido, passará inúmeros sofrimentos, e jamais alcançará o Reino dos Céus.
Quanta punição, né? Isso nos traz uma sensação constante de medo de falhar. Sendo que somos seres humanos, e a falha é algo que acontece com todod nós – e deve acontecer, é necessário.
Pensar em culpa, é pensar o tempo todo que se comete pecados. Isso leva de novo a esse ciclo de pecado-punição. Quando tem muita outras coisas nesse meio, que muitas vezes deixamos passar por essa sensação pesada ser constante.
Mas então, se eu fizer algo que não gostar, não devo me sentir culpado? Depende do tipo de peso que você trará para a sensação de culpa. Pensar em responsabilização pode te trazer uma ideia um pouco mais leve, e ao mesmo tempo de ação, pois se você é responsável por algo, você tem a capacidade de movimento para fazer algo a respeito disso. Percebe como muda?
Momento lúdico: Sugiro a música “Culpa”, da banda brasileira O Terno, que ilustra bastante toda esse dilema da culpa.
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